quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Dia Mundial da Diabetes



Dia Mundial da Diabetes
14 de Novembro de 2012
O Dia Mundial da Diabetes foi criado em 1991 pela Federação Internacional da Diabetes (FID - International Diabetes Federation) e a Organização Mundial de Saúde, em resposta às crescentes preocupações relativamente à ameaça que esta doença representa para a saúde.

A diabetes está a afetar um elevado número de pessoas em todo o mundo e, pelas suas complicações torna-se causadora de grande morbilidade e mortalidade, sendo considerada uma doença major do século XXI.

Que tipos de Diabetes existem?



    Diabetes Tipo 2 (Diabetes Não Insulino-Dependente) - É a mais frequente (90% dos casos). O pâncreas produz insulina, mas as células do organismo oferecem resistência à acção da insulina. O pâncreas vê-se, então, obrigado a trabalhar cada vez mais, até que a insulina produzida se torna insuficiente e o organismo tem cada vez mais dificuldade em absorver o açúcar proveniente dos alimentos. Este tipo de Diabetes é normal na idade adulta e o seu tratamento é uma dieta alimentar adequada, uma actividade física regular e alguns medicamentos específicos.

     Diabetes Tipo 1 (Diabetes Insulino-Dependente) - É mais rara. O pâncreas produz insulina em quantidade insuficiente ou em qualidade deficiente ou ambas as situações. Como resultado, as células do organismo não conseguem absorver, do sangue, o açúcar necessário, ainda que o seu nível se mantenha elevado e seja expelido para a urina.

 A Diabetes tipo 1 aparece com maior frequência nas crianças e nos jovens, podendo também aparecer em adultos e até em idosos, e está relacionada com a falta de insulina, podendo nada ter haver com a alimentação e os hábitos de vida. Os doentes necessitam de uma terapêutica com insulina para toda a vida, porque o pâncreas deixa de a produzir, Os doentes devem ser acompanhados em permanência pelo médico e outros profissionais de saúde.

     Diabetes Gestacional – Surge durante a gravidez e desaparece, habitualmente, quando concluído o período de gestação.No entanto, é fundamental que as grávidas diabéticas tomem medidas de precaução para evitar que a Diabetes do Tipo 2 se instale mais tarde no seu organismo. A Diabetes Gestacional requer muita atenção, sendo fundamental que seja corrigida com a adopção duma dieta apropriada. Quando isto não é suficiente há que recorrer ao uso de insulina. Uma em cada 20 grávidas pode sofrer deste tipo de Diabetes.
 
Sintomas da Diabetes
 

 
 
VALE A PENA PENSAR
(Dados estatísticos da IDF)

·         Em 1985, era estimado haver 30 milhões de pessoas com diabetes. Em 1995, esse número já ultrapassava os 150 milhões. De acordo com as estatísticas da IDF (International Diabetes Federation), atualmente o número já supera os 250 milhões. Se nenhuma atitude eficiente de prevenção for feita, a IDF estima que o número total de pessoas com diabetes em 2025 alcançará os 380 milhões. Já o diabetes tipo 1 não pode ser prevenido. Mesmo assim, a cada ano aumentam os casos registados.

·         Estima-se que metade das pessoas com diabetes desconheça a própria condição. Em países em desenvolvimento, essa estimativa chega a 80%;

·         Estudos mostram que exercícios físicos e dieta equilibrada previnem 80% dos casos de diabetes tipo 2;

·         Pessoas com diabetes tipo 2 têm o dobro da probabilidade de sofrer um ataque cardíaco;

·         A cada ano 3,8 milhões de mortes são atribuídas à diabetes.

·         A cada 10 segundos uma pessoa morre de causas relacionadas com a diabetes;

·         A cada 10 segundos duas pessoas desenvolvem diabetes;

·         A diabetes é a quarta maior causa mundial de morte por doença;

·         A diabetes é a maior causa de falência renal em países desenvolvidos.

·         10 a 20% das pessoas com diabetes morrem de falência renal;

·         Em média, pessoas com diabetes tipo 2 têm a esperança média de vida reduzida em 5 a 10 anos em relação a pessoas sem diabetes, principalmente por causa de doenças cardiovasculares;

·         Pessoas com diabetes tipo 2 estão cerca de duas vezes mais suscetíveis a um ataque cardíaco ou a um acidente vascular cerebral do que as que não tem diabetes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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